domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ensaio sobre a Bestialidade Humana



Elas derrubam e envenenam plantas e árvores, maltratam e assassinam animais doceis e indefesos, lesam, roubam, se apropriam do que não lhes pertence, têm "orgasmos múltiplos" diante de dinheiro fácil, carros novos, bens materiais e tudo o que lhes traga status e preencha seu vazio existencial.

Elas conjugam o verbo "Ter", não o verbo "Ser".


"Compro, logo, existo..."


E não se importam nem um pouco se para conseguir essas futilidades mundanas e passageiras tenham que pisotear quem estiver pela frente, formar quadrilha e passar a ser membro do mundo do crime.


A estupidez humana é mesmo infinita.




Besta Humana 



Nicete Campos* 





Desde os primórdios o homem tem se mostrado cada vez mais decepcionante, desafiando as leis da evolução natural (ou seria uma evolução naturalmente maligna?). As causas variam conforme a necessidade/vontade se lhe apresenta. Antropologistas tentam explicar as diferentes culturas tribais, as interferências externas e suas necessidades adaptacionais. Apela-se para o bom senso de respeitar as diferentes culturas sem a censura rançosa causada pelo não conhecimento, não questionando se uma é melhor ou pior do que aquela em que se está inserido.

Historiadores e outros cientistas afins colaboram para a montagem de um quadro humano recheado de informações técnicas levando o leitor interessado no assunto a ter um panorama lotado de dados numéricos, geográficos e culturais, o que é bastante relevante levando em consideração o trabalho gigantesco que fazem para a compreensão e perpetuação da história do homem.

Infelizmente, apesar dos avanços tecnológicos e de tantas boas conquistas feitas por alguns homens de bem, a grande massa disforme de humanos continua a praticar barbaridades ideológicas de cunho religioso, moral e social. Para que possam cultuar o mal, e por covardia mesmo, formam sub-tribos que se comprazem em dividir seus feitos maléficos e devastadores.

O chamado “Efeito Lúcifer”, de Philip George Zimbardo, doutor em Psicologia, Sociologia e Antropologia, descreve perfeitamente bem as situações em que um ser “bom” pode transformar-se em um “monstro” quando, dependendo do tipo de situação em que se encontra, consegue colocar de lado suas convicções pessoais, seus valores morais e praticar atos jamais imaginados. Sabe-se que fatores ambientais e comportamentais influenciam as atitudes do sujeito, prevalecendo ora uma, ora outra.

De qualquer modo, quando se forma uma “trupe” travestida de máscara duvidosa, uniforme em sua maneira de pensar e agir, a consequência é desastrosa. Quando o “mal” tem em seu ponto de partida a paixão afogueada pelos prazeres letais e resolve abocanhar mais seguidores, fica mais fácil se misturar onde a ignorância e o fanatismo imperam. Assim, como numa enxurrada após uma forte chuva, vão arrastando e condensando num só esgoto um número infindo de massa humana podre.

O mesmo poderia acontecer com o “bem”, mas não acontece. É assim porque é! Não adianta mais desculpas esfarrapadas do tipo: falta de amor ao próximo ou quaisquer outras exclamações religiosas. O homem se enrolou em suas próprias teias, e a história sobre a sua atual cultura e evolução deverá receber um nome complicado e difícil de ser lido e pronunciado, legando assim, ao futuro, um código a ser desvendado.


Nicete Campos é jornalista, membro do Grupo REBECA (Rede Brasileira de Educomunicação Ambiental) e colunista do Portal Mais Interior.


Mais Interior

sábado, 16 de fevereiro de 2013

No mundo dos demônios não existe compaixão





Mundo voraz e exterminador
Onde a imoralidade predomina.
Onde instintos bestiais são desencadeados no cotidiano como princípios de cultura.

No mundo dos demônios não existe compaixão.
A consciência moral convive placidamente com a tirania deturpadora da ética
Métodos sugestivos são despejados nas mentes condicionando-as a tudo aceitar, a tudo se calar.

No mundo dos demônios não existe compaixão.
Deus assim fez o mundo, para que os bons se revelassem, para que os bons socorressem as vítimas, renovassem os princípios, mantivessem Seus mandamentos.
Mas os bons se calam, se vestem de branco nas viradas dos anos, na esperança que Deus olhe por eles, mesmo sabendo que ignoraram os outros deixando-os por conta dos maus.

No mundo dos demônios não existe compaixão
e para este mundo serão levados não só os maus, serão levados os omissos, os complacentes, os quietos, pois é função do mal punir aqueles que não são os filhos e filhas de Deus.

No mundo dos demônios não existe compaixão
e este mundo perverso avança implacável, demolidor, derrotando aqueles que sequer perceberam pelo que e por quem deveriam lutar.

No mundo dos demônios não existe compaixão
criam ilusões de porvir melhor, emparedam o raciocínio, o conhecimento, a educação.Corrompido permanece o discernimento.

No mundo dos demônios não existe compaixão
e quando se percebe quanto é deprimente, cruel e patético vivermos neste mundo, já é tarde.

No mundo dos demônios não existe compaixão
Corrompem, seduzem. Aceitam vantagens em detrimento do próximo. Calam-se as injustiças.

No mundo dos demônios não existe compaixão
o engodo é arma mestre contra a liberdade, CONTRA A LIBERDADE.

No mundo dos demônios não existe compaixão
Não encontrarão quem chorará por vós!
Não encontrarão!

Encontrarão Psicopatas reinando no mundo dos demônios!

Ana Maria C. Bruni
Itacaré- Bahia

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

As Criminosas mais Famosas do Brasil



O Submundo está mudando de endereço.

Mulheres estão atuando vigorosamente por toda a parte: nas empresas, em cargos de chefia, na política, nos ministérios e parlamento, nas universidades, em muitos setores tradicionalmente masculinos. Mas de uns anos para cá começaram a adentrar também, infelizmente, com ousadia e desembaraço, o submundo: o mundo do crime.

Desprovidas de princípios, frias, calculistas, doentiamente gananciosas, estas mulheres padecem claramente de megalomania e insanidade moral.

Psicopatas.






As criminosas mais famosas do Brasil 

Gabi Dornelas 

O assassinato e esquartejamento do executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, foi motivo pra muita gente ficar chocado, pra muita gente fazer piada e pra muita gente pensar duas vezes antes de trair a esposa. Assassina confessa, Elize Matsunaga foi levada para a prisão onde estão Suzane von Richthofen e Anna Carolina Jatobá, condenadas pelo assassinato dos pais e da enteada, respectivamente.

Elize, Suzane e Anna dividem mais que as paredes do Complexo Penitenciário de Tremembé. Elas entram na lista das mais famosas criminosas do país. Seja pela crueldade, frieza ou ineditismo de seus crimes, essas mulheres atraíram a atenção da mídia e da população brasileira.

Conheça a história e os crimes de algumas destas criminosas.


Suzane von Richthofen


31 de outubro de 2002

Planejou (e ajudou na execução junto com os irmãos Cravinhos – Daniel – namorado de Suzane à época do crime - e Christian – irmão de Daniel) o assassinato dos próprios pais. Manfred e Marísia von Richthofen foram espancados até a morte com barras de ferro.

Há divergências sobre a motivação: a herança de R$10 milhões deixada pelo casal Richthofen e/ou a proibição do namoro de Daniel e Suzane.

Indícios apontam que Suzane conduziu testes de ruídos na casa para decidir sobre o uso ou não de armas de fogo, traçou a estratégia, desligou os dispositivos de segurança da casa, permitiu a entrada dos irmãos Cravinhos, espalhou documentos e objetos pela casa e arrombou uma maleta de dinheiro do pai para simular um latrocínio.

Depois do assassinato, Suzane e Daniel deixaram Christian perto da casa dele e foram para um motel – primeiro disseram ter feito sexo naquela noite, depois negaram. Saindo do motel, eles buscaram Andreas, irmão de Suzane, que estava em um cibercafé (odeio o termo, mas foi o que usaram nas reportagens e eu resolvi não mexer!).

Desde que chegou na casa dos Richthofen, a polícia desconfiou do comportamento de Daniel e Suzane e de detalhes da cena do crime. Depois de investigação, Christian foi confrontado a respeito de uma moto 0 km que comprou logo após o crime. Ele foi o primeiro a confessar.

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão em regime fechado. Daniel teve a mesma pena e Christian pegou 38 anos de prisão. Os três seguem cumprindo suas penas.


Anna Carolina Jatobá


29 de março de 2008

Juntamente com o marido, Alexandre Nardoni, foi condenada pelo espancamento, asfixia e defenestração (quando jogam alguém pela janela – mas acho que depois desse caso todo mundo ficou sabendo disso!) da filha dele, Isabella Nardoni, de 6 anos.

Anna e Alexandre nunca assumiram a culpa pelo crime, então os motivos foram sempre especulação. Os dois afirmam que chegaram na garagem do prédio, Anna ficou com os 2 filhos do casal lá e Alexandre subiu para o apartamento com Isabella. Ele deixou a menina no quarto dos irmãos e voltou para ajudar Anna a subir com as outras crianças, um de 3 anos e outro de 11 meses. Na versão deles, nesse intervalo alguém teria invadido a casa – como para um roubo – e atirado Isabella pela janela.

Para a polícia 3 pontos deixavam a versão de Anna e Alexandre nebulosa: a ausência de arrombamento na casa, o fato de que não faltava nada entre os pertences do casal e, finalmente, nenhum indício de que alguém estranho tenha estado no prédio.

A perícia revelou que a causa da morte de Isabella foi parada cardiorespiratória. Além disso, haviam vestígios de sangue no apartamento do casal, nos dormitórios, corredor, na maçaneta da porta de entrada da residência e no lençol da cama onde Alexandre disse tê-la colocado. Houve fratura de osso em um dos punhos, enquanto estava viva; trauma no crânio, língua entre-dentes e lesões petequiais no coração e pulmões – indicativas de que a vítima fora asfixiada/sufocada.

Um dos primeiros depoimentos de vizinhos – antes mesmo das suspeitas recaírem sobre Anna e Alexandre – era de uma senhora que dizia ter ouvido, momentos antes de Isabella ser jogada pela janela, a voz de uma menina, criança que gritava “Para… pai!”. Um detalhe importante foi a entonação repassada pela vizinha: a menina gritava “para” e em seguida chamava pelo pai, como se pedisse a ajuda dele. Muitos ainda acreditam que a responsável direta pela morte de Isabella tenha sido a madrasta Anna.

Anna Carolina Jatobá foi condenada a 26 anos e 8 meses de prisão em regime fechado. Alexandre teve uma pena maior – 31 anos, 1 mês e 10 dias – pelo fato da vítima ser sua descendente direta.

Atualmente Anna virou evangélica e prega para as demais detentas do presídio onde está. [Suzane também !!!]


Elize Araújo Kitano Matsunaga


19 de maio de 2012

Elize admitiu ter atirado na cabeça e esquartejado o marido, Marcos Kitano Matsunaga – executivo da Yoki. O crime ocorreu no apartamento do casal, enquanto a filha deles, de 1 ano, estava no local. De acordo com a perícia, quando ocorreu a decapitação de Marcos, ele ainda estava vivo.

Elize contratou um detetive para comprovar que o marido a estava traindo. Através de um vídeo apresentado pelo investigador particular, ela confirmou suas suspeitas. Na noite do crime, após chegar em casa e dispensar a babá, Elize confrontou o marido, exaltada. A discussão foi acalorada, Marcos deu um tapa na esposa e disse que iria interná-la. Elize sacou uma arma e o atingiu na cabeça. Arrastou o corpo para o quarto de empregada, esquartejou, colocou em sacos plásticos, depois em malas.

Os pedaços do corpo de Marcos foram encontrados em Cotia e Capão Bonito, na Grande São Paulo.

No apartamento do casal foram encontradas 30 armas. Marcos era colecionador. A arma usada por Elize foi um presente de Marcos a ela.

Marcos conheceu Elize pela internet, em um site de acompanhantes. Ele se apaixonou pela garota de programa e fez dela sua esposa. A amante – que causou a ira de Elize – era também uma acompanhante do mesmo site onde Marcos conheceu a esposa.

Elize confessou e a polícia não tem dúvidas: todo o crime foi realizado por ela, sozinha. Como Elize tem curso de técnica em enfermagem, ela utilizou seus conhecimentos para esquartejar o marido, cortando nas articulações do corpo.

Elize pode pegar de 6 a 30 anos de prisão.